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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Pensando sobre o ano novo


Muitos dirão que o dia 01 de janeiro é exatamente igualzinho ao dia 31 de dezembro e, de fato, é mesmo. Os dias são sempre iguais, porém são mais iguais àqueles que possuem uma mente cinza, nublada e obscura; àqueles que não contemplam no novo dia, a oportunidade de fazer algo novo e de começar uma vida nova. 
O dia primeiro de janeiro, é conclamado mundialmente à ser o dia da PAZ. É um dia de reflexão, um dia de dar inicio à uma obra nova, seja material ou espiritual. O dia 01 de janeiro é o início de um ciclo, onde podemos contabilizar todas as nossas metas e projeções, se conseguirremos cumprí-las... só em 31 de dezembro para sabermos a resposta. 
Façamos um levantamento do nosso ano e o comparemos com o planejado lá atrás... foi ruim? Foi bom? Cada um sabe em seu coração a resposta, mas o importante é que estamos aqui hoje, podendo fazer nova projeção, alimentando novas esperanças, agradecendo por tudo que passamos e vencemos, afinal, se estamos aqui hoje, de certa forma somos vencedores. Muitas entes queridos se foram neste ano que passou, uns mais cedo do que se esperava, outros foram descansar, dirão alguns... mas o fato é que a morte é coisa natural na vida de todos nós e, como cristãos que somos, cremos na passagem para a vida eterna. "Aquele que crê em mim, mesmo morto viverá", disse o próprio Jesus.
É isso; que neste ano que se inicia possamos fazer uma reflexão sobre tudo que aconteceu, sobre todos os projetos, sobre as metas (que possamos dobrá-las)... que continuemos o que está certo e corrijamos o que está errado, com confiança, amor, esperança e saúde. 


FELIZ ANO NOVO, Feliz EU novo. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Pensando sobre o Natal





Semana de Natal... que possamos entender o real significado desta data, que possamos entender que aquele que merece ser homenageado, não usa roupa vermelha, nem é canal de ligação entre consumismo e ostentação. O homenageado sempre foi simples, fiel às verdades (por mais difíceis que fossem de se praticá-las) e proclamador do amor e caridade. Nosso coração mole nos diz que devemos presentear nossos entes e nossas crianças, mas isso não pode ser nosso foco principal, é importantíssimo que se explique o real significado desta data aos pequeninos. Jesus esteve aqui, está aqui e sempre estará, principalmente na vida daqueles que acreditam e propagam seus ensinamentos. Olhe para sua vida, veja o que foi feito de bom, canalize e impulsione. Veja o que foi feito de ruim, tome lição disso e corrija. Jesus veio aqui nos mostrar que TODOS somos imperfeitos, mas que podemos sim, corrigir nossos erros e começar tudo de novo... do zero. Amemos nossa familia, amemos nosso semelhante, sejamos desapegados aos valores materiais e honremos nossa presença neste mundo sendo pessoas boas e gloriando a Deus. FELIZ NATALl!!!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pensando sobre a carta do Vice-Presidente

      



Ontem alguém "vazou" a carta que o Vice-Presidente Michel Temer escreveu para a Presidente Dilma Rousseff e vemos nela, claramente, que o nosso Vice já está se articulando para tentar assumir o Planalto. Nela ele expõe uma insatisfação com o tratamento que recebe da Presidente, ou melhor, do tratamento que não recebe. Suas críticas devem ter fundamento porque, ao que me consta, o Planalto não desmentiu, rebateu ou se justificou o conteúdo da carta. Pelo contrário, tenta passar a nós cidadãos, via sempre com os mesmos jornalistas e blogueiros, que Temer não passa de um traidor, como se uma pessoa não pudesse mudar de lado por não concordar com isto ou aquilo. 
      O projeto de poder instaurado pelo atual governo, parece não permitir que se discorde ou que se critique seus atos. Todos os indicadores mostram que estamos em época de recessão e, pelos motivos ocultos de sempre, alguns continuam a querer maquiar as coisas querendo que acreditemos que está tudo bem. É uma pena que alguns caiam na "lábia" destes (que devem ganhar alguma coisa), e não abram seus horizontes para fazer seu próprio juízo de tudo que está acontecendo. Temer não é santo, muito menos o "salvador da pátria", mas estamos numa situação, que o país precisa de credibilidade, precisa que as pessoas, principalmente os investidores, voltem a confiar no Brasil. Hoje não temos esta confiança, imagine você que lê este artigo... você depositaria seu dinheiro em um banco que estivesse sob algum temor de inadimplência? Ou que não garantiria que seu dinheiro pudesse render o combinado e quando você fosse sacá-lo, retiraria menos do que depositou? É facil a resposta e eu imagino que é exatamente isso que passa na cabeça daqueles que procuram os mercados emergentes para investir seu dinheiro. O impeachment não é a melhor solução, muito melhor seria a digna renúncia da Presidente, ou uma cassação conjunta da chapa Dilma/Temer, como propôs a Rede Sustentabilidade, porém o ego, o orgulho de não admitir seus erros, (talvês o medo de enfrentar a justiça...) ou o apego pelo poder, façam com que seus atos vislumbrem a causa própria ao invés de buscarem o melhor para o País. Ao olharmos para a história, nas grandes democracias e corporações, sempre que surge um fato que possa macular a imagem de uma grande empresa ou mesmo de um  país, seu principal governante toma como primeira atitude, sua renúncia, para que as apurações dos fatos sejam as mais transparentes possíveis, e suas consequências sejam menos dolorozas e tenham o menor tempo possivel. Nossos governantes poderiam ser patriotas agindo desta maneira. 
      Sonhar... como é bom sonhar.

Abaixo a carta do Vice-Presidente:

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.
Senhora Presidente,
"Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem)
Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.
Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.
3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração".
5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.
6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.
7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.
8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade - sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;
9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.
10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.
11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.
Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.
Respeitosamente,
\ L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
DO. Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pensando sobre dificuldade conjugal



A busca pela felicidade conjugal passa por caminhos tortuosos, que muitas vezes encontram vias interrompidas. Resta saber se abandonamos o caminho e voltamos para trás para começarmos tudo de novo ou se convém tentar continuar nesse caminho escolhido. Muitas vezes ao depararmos com esse caminho interrompido, há um pequeno desvio que mesmo tortuoso e cheio de defeitos, com pouco tempo nos deixa no caminho certo de novo. A boa vontade e o querer são os fatores que contribuem para encurtar o atalho e fazer com que a via principal seja reta e tranquila. O caminho percorrido pelo casal aos poucos vai deixando de ser tortuso e vai ficando reto e bem pavimentado, principalmente aos que se lembram e fazem questão de fazê-lo assim, pois sabem que quem vai andar por ele depois serão seus próprios filhos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Pensando sobre a evolução da escola





A charge retrata um mundo que existiu em uma época diferente da qual vivemos hoje. Apesar de parecer um tanto autoritária a maneira como era conduzida a escola, para sua época era vista como correta. Valores morais, respeito pelos pais e professores ajudavam a formar uma sociedade melhor. A escola dizia aos pais que algo estava errado com o comportamento de seus filhos, e a credibilidade que possuía fazia com que muito pouco fosse contestada, aliando os professores e pais à uma cobrança de melhora comportamental e educacional das crianças. Ao contrário do que vemos hoje, onde pais mal preparados e orientados, formados em uma sociedade que perdeu valores éticos e morais não conseguem admitir a falta de autoridade e liderança, que colocam o consumismo a frente de tudo, muitas vezes levando vidas tristes e medíocres empurrando a responsabilidade de educar seus filhos à terceiros, na maioria das vezes em professores.
Na gestão democrática, com a participação e controle social, as decisões são feitas de forma compartilhada por toda a sociedade civil. Na teoria deveria ser muito bom, mas ocorre que nossa população ainda é semianalfabeta e por não entender os mecanismos de funcionamento, seus direitos e deveres, acabam delegando à terceiros tarefas que deveriam ser suas, ocasionando a formação de uma grande massa, manobrada por alguns poucos. Porem, nem tudo está perdido, pois os mecanismos de controle e transparência estão sendo aprimorados e, com o passar dos anos, as novas gerações, que possuem muito mais possibilidade de acesso à informações e melhor qualidade de ensino, vão se conscientizando da sua responsabilidade e, mesmo com a grande maioria ainda estar alheia ao que acontece politica e socialmente em nosso país, muitos estão assumindo a seu devido lugar na sociedade, contribuindo para a melhoria do controle e fiscalização da gestão publica, seja na area educacional ou outra.
Neste controle, com a participação, tímida mas crescente da sociedade e alinhamento com as instituições governamentais, foram sendo aprimoradas as normas e padrões a serem seguidos, fazendo com que fossem criados um parâmetro e uma linha a ser seguida na forma de condução da gestão, principalmente de recursos.
Levando-se em conta, que ainda assim há o progresso da formação intelectual e cultural da nossa população, vemos que a gestão democrática aplicada na escola é de fundamental importância. Caberá aos pais, alunos, professores e sociedade civil definir o que realmente querem da escola e do qua almejam como futuro para nossos alunos.
Voltando a charge, somos levados a crer que em 1969 a situação era muito melhor, comparada com a situação retratada em 2009, mas o futuro é um desenho ainda a ser feito e, quem sabe, será retratado como uma evolução que mostre pais, mestres e alunos se respeitando mutuamente, focados em buscar o melhor para toda a sociedade.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Pensando sobre carência afetiva.





O ser humano é carente de atenção por natureza e quando conquista algo que lhe cubra essa carencia, tende a ter medo de perdê-lo. A simples sensação da ameaça à perda traz insegurança, e a primeira arma que dispôe contra isso é a desqualificação. A ofensa nada mais é do que a falta de argumento, a insegurança, o medo e até um pouco de covardia de lutar pelo que quer ou simplesmente deixar ir e buscar algo novo. Resta ao ofendido entender a pequenês disso tudo e não prolongar uma situação onde ninguèm vai sair ganhando. Lembre-se o carente é inseguro, precisa de atenção e a cura pra isso é baseada em gentileza e amor. Gentileza gera gentileza. Amor com amor se paga.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pensando sobre ser adulto





Ver defeitos ou virtudes em outras pessoas deveria estar sempre em segundo plano.
 Ao escolhermos amar nosso semelhante, simplesmente escolhemos amar. Infelizmente, ou felizmente, o pacote é completo. Muito do que enxergamos e julgamos são valores que nos são passados como certos ou errados, não efetivamente são frutos do nosso proprio discernimento. Aí entra a figura do adulto-infantil. A vivência, ou experiencia, como dizem alguns, separa os verdadeiros HOMENS, das crianças. Vemos que muito daquilo porque brigamos, muitas das posiçoes que tomamos, ou simplesmente das discussoes que fazemos questão de ganhar, no fundo nada valem, não nos faz ganhar nada. A boa convivencia, a simpatia e a tolerancia são o que nos qualificam a poder ajudar as pessoas. O ideal é poder orientá-las e ajudá-lase por si só, a tomarem as melhores decisões para suas vidas e, por tabela, aceitarem as consequencias, sejam elas quais forem, sobre os seus proprios atos.