A violência
contra a mulher deve ser vista como um problema social, cultural e psicológico.
É uma
problema que se estende desde os primórdios sempre sendo ocultado pela
sociedade, seja por medo ou vergonha. O escancaramento público de que uma
relação não deu certo afligia demais os envolvidos, que acabavam se resignando
com a situação.
Hoje em dia
não tem cabimento mais tal tolerância e cabe às autoridades publicas
e aos educadores mudarem essa situação.
Caberá a
autoridade publica a sansão severa à estes atos, seja com cerceamento de
liberdade, seja com rigoroso trabalho psicológico ou ainda com aplicação de
indenização ao agressor.
Tentar buscar uma explicação psicológica e tratar o
agressor como vítima, talvez surta efeito numa fase de formação ainda criança,
como adultos não surtirá efeito.
Aos
educadores sim, caberá o papel de tentar combater, com efetividade, esse mal. O
educador passará desde cedo às crianças o quão nocivo é esse comportamento à
sociedade, o quanto que influencia negativamente a vida das pessoas no presente e futuro.
Aos alunos deverá ser passado desde cedo a visão
do quanto é errada a violência contra a mulher. Muitos identificarão o problema
em casa e mesmo que os familiares finjam ser uma coisa normal, saberão que não é e poderão fazer seu próprio juízo, sem interferência e direcionamentos
incorretos.
As crianças
precisarão tomar conhecimento desde cedo da gravidade de tais atos, sendo
informados, não somente sobre as penas, como também das conseqüências psicológicas.
Deverá nascer no coração de cada um o sentimento de solidariedade ao agredido e profunda indignaçãoao agressor.
Por fim,
quando percebemos tais tendências em algumas crianças, devemos buscar ajuda
social e psicológica enquanto é tempo. A violência contra a mulher
é um tabu que não cabe na sociedade moderna.
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