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domingo, 21 de setembro de 2014

pensando sobre educação de crianças e adolescentes


O problema da educação de crianças e adolescentes passa primeiramente por questões politicas e econômicas. O Brasil sempre foi uma nação exploradora que privilegiava os mais poderosos, mas nunca foi uma nação rica.
Desde sempre se explorou os recursos à sua exaustão em detrimento de pessoas que sempre quiseram manter seus privilégios. Baseado nisso os mais ricos, com receio de que a divisão de recursos diminuísse seus privilégios, sempre mantiveram a política de que quanto mais arrecadassem para si, melhor.
Nunca pensou-se em potencializar a economia e produção no país, com aumento da qualidade de vida a todos, pelo contrário, como cantou Zé Geraldo um dia, "farinha pouca, meu pirão primeiro!". Nunca interessou a quem tinha os melhores salários e maiores privilégios, criar concorrência, alias até hoje é assim, com nossa classe política propagandeando que está tudo bem, para que a população se conforme com sua situação e não busque mudanças.
Os direitos das crianças e adolescentes, no papel, evoluíram bastante, quando lemos e vemos o quanto avançamos, no papel, até chegamos a pensar que somos uma nação de primeiro mundo. Gilberto Dimenstein em "Cidadão de Papel" nos joga um balde de água fria e nos coloca em nosso devido lugar.
A democracia, a manutenção de direitos, a ordem social (não aquela bruta da época da ditadura), a efetiva melhoria da educação brasileira passa pela melhor ordem econômica do país. A formação de professores com plena noção de quão são diferentes seus alunos, suas comunidades, suas famílias é essencial. O pleno conhecimento dos direitos humanos é de suma importância, mas não basta. Devemos nos livrar de todos nossos preconceitos históricos para que possamos exercê-los na amplitude.
A consciência de que se deve lecionar abrindo a mente dos alunos, fazendo-os entender que possuem direitos e deveres e que os mesmos devem ser exercidos. Os direitos das crianças e adolescentes devem ser observados e praticados em todo momento, não cabe mais na nossa sociedade, a violência, seja física ou moral. Por outro lado também falta o cumprimento rigoroso da lei, em se tratando de menor infrator. A impunidade pelo qual nosso judiciário trata os infratores é o mais inflamável combustível para a violência existente em nossas escolas hoje em dia.

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