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domingo, 14 de dezembro de 2014

Pensando em como ensinar meninos e meninas




“Meninos e meninas: a difícil tarefa de entender, ensinar e romper as barreiras” 

Algumas pesquisas apontavam diferenças anatômicas e na forma como o cérebro processa a linguagem, as informações, emoções e outras características para conduzir às distinções e comportamentos de meninas e meninos. Hoje vemos que não é possível afirmar categoricamente isto. As pesquisas que chegavam as tais conclusões também eram fortemente viciadas pela separação de gêneros imposta pela sociedade, portanto seu resultado tendia sempre a distinguir os comportamentos de meninos e meninas. Atualmente entendemos que Gênero vai alem da formação biológica e sexual do individuo. Se um menino se comporta “politicamente correto” como menino é devido aos ensinamentos culturais impostos pela sua sociedade e não pelo fato de ter nascido sob o sexo masculino, o mesmo ocorrendo com as meninas.
Nossa sociedade definiu as atribuições e formas de agir entre meninos e meninas e se tornou uma tarefa difícil a transposição dessas atribuições. Começamos pelo simples fato das famílias e das próprias crianças muitas vezes, não quererem a mudança. As famílias criam seus meninos e meninas para serem “meninos e meninas” por entenderem ser a forma correta de se portarem e conviver em nossa sociedade. Os meninos ao verem seus pais nas suas peculiaridades, na grande maioria das vezes querem imitá-los, tal qual as meninas com suas mães. Essas atitudes não partem biologicamente das crianças, mas são incentivadas desde cedo, mesmo inconscientemente, de pais, parentes e outros membros da sociedade. 

Quando a criança vem de uma família que não segue a métrica estabelecida, ela tem uma formação diferente e por conseqüência, valores diferentes: aí começa o desafio em entender, aceitar e ensinar. Temos incrustado na nossa sociedade que os diferentes são errados. Se em escolhas de times de futebol, ideologia partidária, escolha religiosa já é assim, quem dirá em modo comportamental.
A criança quando ingressa na educação infantil se depara com um novo mundo, com todas as diferenças possíveis, começa a impor sua própria bagagem cultural e quando são maioria querem impor suas próprias verdades. Começam os problemas, intolerâncias e bulling.
O grande desafio é justamente conciliar a bagagem cultural pré adquirida da criança com a realidade que terá que conviver daquele momento em diante. Se em um primeiro momento na sua educação, dentro de casa, foi importante essa rotulação de gênero, a partir do momento em que ela entra no ambiente escolar,  um novo horizonte se abrirá à sua volta e muitas coisas que eram estranhas e pareciam erradas podem e devem ganhar status de normal. Isso serve tanto nas famílias ditas “tradicionais” como nas “alternativas”. Não é possível uma mudança brusca do modo de viver e pensar em uma sociedade sem que traumas sejam causados. Por isso que a conscientização na fase da educação infantil é primordial. As aceitações da formação cultural adquirida juntamente com a introdução das novas idéias fazem uma junção que poderá levar as gerações futuras a administrarem cada vez melhor essa lacuna provocada por diferenças tão grandes em modo de viver que temos hoje em dia.

Há uma comparação entre comportamentos e habilidades entre meninos e meninas. Existem demarcações de fronteiras onde as meninas se tornam mais meigas e atentas enquanto os meninos são agitados e espevitados. Na verdade isso é uma zona de conforto, essa bagagem já vem da casa da criança e é reforçada para um melhor controle dos alunos no dia a dia. Muitos professores, quando são questionados pelas alunas sobre essa diferença (afinal muitas também querem ter a liberdade dos meninos) não sabem o que fazer e nem como contornar certas situações.
Um menino que quis se fantasiar de noiva, em um primeiro momento foi recebido com espanto pela professora (até pelo fato da mesma querer preservar o menino do possível bulling que o mesmo enfrentaria perante seus colegas de classe), Quando disse que não, ele escolheu outra fantasia, mas também voltada às meninas.
Uma menina escolheu um tênis com desenhos de monstros e jogava futebol e, mesmo inconscientemente, eram vistas como masculinizadas e não eram estimuladas a continuar jogando para não incentivar tal processo.
Algumas crianças riem, outras não... porem depende muito da idade. Quanto mais erotizada está a fase da criança, mais problemas com as diferenças ocorrerão.
Como já foi dito, o grande desafio está em entender, ensinar e romper essas barreiras, mostrando que os que querem se enquadrar nos padrões socialmente “aceitáveis” são livres para fazerem isso e os que não querem também são livres para viverem como quiserem. Não deverá haver, de forma nenhuma, distinção ou vantagem entre um padrão ou outro, não é porque um padrão vem de mais tempo ou é vivido por mais pessoas, que ele pode se sobrepujar aos padrões vividos por minorias ou diferentes. Todos somos diferentes, acontece apenas que em alguns as diferenças podem se tornar mais visíveis.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pensando sobre o Ensino Medio



Com as reformas educacionais iniciadas em 1994 e fortalecidas a partir de 2002, vemos que o governo também tem se preocupado com a maior inclusão dos alunos no Ensino Médio e com seu melhor aproveitamento. Com isso elaborou diretrizes e orientações aos professores para que pudessem planejar e ministrar suas aulas de forma adequada com esse novo momento, alem de possibilitar, apoiar e oferecer a melhor formação dos  professores com cursos continuados e  incentivo a formação universitária.
As reformas no Ensino Médio, se deram, como dito, de forma mais efetiva a partir de 1994, sob o governo de Presidente Fernando Henrique Cardoso. O Brasil vinha de fortíssimas turbulências políticas (pós Impeachment) e econômicas. Como parte da reorganização do País deu-se uma nova formulação ao Ensino Médio, alinhando-o ao ensino técnico, para uma melhor qualificação dos jovens, que até então estavam muito defasados em relação ao futuro que os novos governos estavam traçando para o País. Em 1998 o governo cria o ENEM com o intuito de avaliar o Ensino Médio e nortear as novas políticas de educação. A partir de 2002, sob o governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva, as políticas de valorização do Ensino Médio se aperfeiçoaram. O Brasil já havia vencido a primeira fase da batalha (descrita logo acima) e, com o forte crescimento econômico, industrial e tecnológico, viu-se a necessidade de capacitar ainda mais os alunos e se iniciou o incentivo ao ingresso ao Nível Superior. O ENEM então passa a ser também um vestibular para ingresso nas Universidades Federais e, juntamente com o financiamento publico, também à Universidades Particulares, democratizando o Ensino Superior no Brasil.
Alguns problemas surgiram nesta nova fase, principalmente, com vazamento das provas do ENEM, com impressões e correções erradas das mesmas. Também notou-se um ranqueamento das escolas, diferenciando-as e. por conseqüência, deixando algumas com fama de escolas ruins. Alem do fato do SISU (Sistema de Seleção Unificada) não levar em conta as condições que os alunos estudam, não diferenciando alunos do Norte com os do Sul e Sudeste, por exemplo, avaliando apenas o desempenho individual, sem falar nas dificuldades encontradas em outros anos para a inscrição on-line.
Embora tenha caminhado a passos largos, o Ensino Médio ainda não cumpre como deveria seu papel formador e de inclusão. Quase metade dos jovens com idade de cursá-lo, estão fora da escola. O maior motivo se deve ao fator econômico ainda, onde os mais pobres não conseguem continuar os estudos, abandonando-os no meio do caminho ou simplesmente nem ingressando no Ensino Médio. Outro fator que tira os jovens da escola é o fato do Ensino Fundamental ser muito ruim ainda. Estatísticas mostram que poucos alunos usufruem do Ensino técnico nas escola federais, conjugado ao ensino médio ou não, justamente por não terem conhecimento curricular satisfatório e, por conseqüência, não conseguirem acompanhar a nova etapa, fazendo com que a grande maioria não se forme no final do curso.
O investimento na educação é, sem duvida nenhuma, o caminho para o crescimento e democratização plena do nosso País. Não adianta tentarmos conquistar uma produtividade agrícola e industrial, sem qualificar a mão de obra e sem investimento em melhor formação e qualificação cientifica. O ensino tem que ser priorizado desde o inicio, com fortificação da base, ou seja, o Ensino Fundamental; e de políticas que motivem os jovens a se interessarem pela escola e pelo trabalho.
A ampla política de assistencialismo que vemos hoje precisa ser revista. Em um primeiro momento foi de suma importância para retirada de boa parte da população da extrema pobreza, mas o que necessitamos agora é da especialização e da educação plena dessa parcela da população, a fim de que sua geração e as subseqüentes não necessitem de assistência, e contribuam efetivamente para o progresso de seu meio e da nação. O Ensino Médio é o caminho para o crescimento e enriquecimento do País e precisa ter maximizado seu aproveitamento. É necessário o REAL investimento na estrutura das cidades onde se detecta o maior índice de inadimplência e evasão. Investimento em saúde, em melhoria das escolas, em assistência social, com acompanhamento das familias e reforço escolar na fase do Ensino Fundamental. Isso sim levaria o aluno dessas cidades e classes mais pobres ao Ensino Médio melhor preparados para a nova fase, dando-lhes condições de competir de “igual pra igual” com alunos de melhor classe social.

sábado, 15 de novembro de 2014

Pensando sobre a evasão escolar




Há um fator social que precisa ter um peso maior nas analises de evasão escolar. As familias mais carentes não dão o devido valor à educação por conta das necessidades economicas que vezes passam e, por não verem um resultado pratico a curto prazo, acabam desvalorizando a importancia da escola. Há o fator cultural também: familias que por gerações se conformaram com determinado modo de viver, (apoiados muitas vezes pelo governo, quando são enquadrados em planos assistencialistas em detrimento de formação cultural e profissional) onde o jovem subsiste na sua idade de formação e é colocado no mercado de trabalho sem perspectivas de progressão social, estando fadado a ser sempre das classes C e D, quando na verdade deveria ser o contrario. O jovem precisa ser cobrado sim enquanto na sua formação nos ensinos basico e fundamental para que possa ingressar em boas universidades e sair um profissional qualificado, fato que lhe proporciona condiçôes reais de inclusão e ascensão social. O homem que não se esforça enquanto jovem, vive com dificuldades enquanto adulto enquanto que o jovem que se dedica a estudar com perseverança, vive tranquilamente na fase adulta, como no conta da cigarra e da formiga.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Pensando sobre o ensino fundamental



No papel, o governo diz que a implantação do regime de nove anos ao ensino fundamental seria para ampliar o direito das crianças ao sistema educacional, equiparando seu conteúdo e dando as mesmas condições de ensino aos alunos das escolas particulares. Não se levou em conta que as crianças não estivessem “formadas” ainda ao regime escolar existente hoje. A preparação para a escola é de suma importância e seu papel deveria ficar a cargo da pré-escola, como sempre foi, não enfraquecendo-a e trazendo uma piora no aprendizado das crianças de seis anos.
A não preparação corretadas das escolas à implementação do nono ano escolar impactou drasticamente nos novos alunos. A maioria das escolas não estava preparada fisicamente para receber as crianças, não tinham grade curricular compatível e distribuída corretamente para os nove anos. Isso fez com que as crianças fossem submetidas  a conteúdos incompatíveis com sua real preparação fazendo com que, principalmente em regiões mais carentes, a medida não surtisse o efeito desejado, pelo contrario, agindo como meio de afastamento ou desinteresse das crianças que adentravam às escolas.
Toda mudança na maneira como deve ser conduzida à educação publica: sua grade, suas metas, meios e modos, precisaria, necessariamente, passar pelo crivo da base educacional, ou seja, pelos professores, diretores, pais de alunos e sociedade civil em geral. A implementação do nono ano letivo foi decidida de “cima para baixo”, onde as autoridades tinham consciência dos inúmeros problemas existentes tais quais: falta de vagas, desinteresse, evasão escolar, baixo rendimento, entre outros. 
O governo adotou uma medida paliativa, mexendo com um modelo que, apesar de tudo, ainda funcionava aceitavelmente bem, que era a pré-escola. Sobrecarregou ainda mais os municípios, fazendo com que em regiões mais pobres a emenda ficasse pior que o soneto, como diria o poeta português  Manuel Maria Barbosa du Bocage.
A implementação do nono ano veio junto com uma porção de medidas que seriam tomadas, mas como sempre acontece, nada foi feito. É impossível avaliar o modelo tal qual está hoje sem as mudanças estruturais, curriculares, formativas e pedagógicas, mas é possível dizer que foi uma medida que apenas fez parecer que o governo buscou alguma coisa para melhorar a qualidade do ensino. Efetivamente não mudou nada, ou piorou na maioria dos casos.

Por fim, se medidas serias não forem tomadas como: a adequação física dos espaços com carteiras, cadeiras e mesas confortáveis e adequadas aos tamanhos das crianças, currículo pedagógico revisto, formação dos professores baseada na nova realidade, juntamente com os investimentos constantes na educação pré-escolar preparando as crianças para esse ingresso, hoje precoce, na fase escolar; só não será perda de tempo e atraso para essa leva de alunos que cursam e cursarão o ensino fundamental nos próximos anos, devido a heróica batalha diária dos professores que mesmo com tudo contra, mostram amor a profissão e contribuem para que a educação brasileira não seja o fracasso total que os governantes insistem em buscar.

domingo, 2 de novembro de 2014

Pensando sobre a lei de cotas



A legislação brasileira diz que todos somos iguais perante às leis, portanto temos os mesmos direitos e deveres, mas com o tempo vimos que não é bem assim. Com o passar dos tempos vimos que alguns grupos esquecidos informalmente precisavam de um apoio diferenciado para se enquadrar entre os “iguais perante a lei”, são eles os negros, os índios, os mais pobres e os portadores de necessidades especiais. Com a implantação das políticas de ações afirmativas, surgiu o sistema de cotas, que é um inicio para correção das distorções da oferta do ensino superior brasileiro.
O governo brasileiro, e porque não dizer o povo em geral, estavam conformados com a situação precária da educação brasileira, onde o ensino de qualidade era ministrado apenas aos jovens de classe econômica superior, restando aos mais pobres se contentarem com escolas e faculdades de níveis muito mais baixos. Com a estabilização econômica e com o conseqüente crescimento, abriu-se um novo horizonte tanto aos governantes, como à sociedade em si e boas iniciativas deram inicio às Políticas de Ações Afirmativas. A implantação do sistema de cotas foi duramente criticada pois reduzia a oferta de vagas aos mais ricos nas melhores universidades. Foi um caminho sem volta que deu inicio, finalmente, à verdadeira chance de  inclusão das classes mencionadas acima. Depois vieram novas ações como o ENEM, que democratizou a oferta de vagas na maioria das Universidades Publicas e o PROUNI que encaminha os demais estudantes, que não são absorvidos pelo ensino publico, ao setor privado através de bolsas de estudo.
Com o ingresso dos cotistas no ensino superior, começaram a surgir obstáculos que, necessariamente, necessitavam da participação efetiva dos docentes para suas transposições. Os professores precisaram aprender a lidar com uma diversidade até então não vista ainda nas salas de aula das universidades. Grupos oriundos das cotas, em um primeiro momento, foram classificados como “mais fracos” ou “incapazes” de acompanhar o ritmo dos alunos não cotistas, mas esse pré-conceito logo foi derrubado pelos fatos, que mostraram que isso na verdade não ocorria.
O simples fato da existência de cota pra o ingresso no ensino superior, não é a garantia de que haverá a inclusão social buscada. O aluno precisa estar minimamente preparado para ingressar nas universidades e faculdades e precisa de condições econômicas para se manter. Muitos se formam com níveis baixíssimos e tem plena consciência de que dificilmente estarão aptos a acompanhar o conteúdo universitário. Vemos também que sobram muitas vagas nas entidades particulares, mesmo com o oferecimento do PROUNI, devido à distancia onde moram os alunos e a faculdade à qual passaram via ENEM, onde a situação econômica, como já foi mencionado, acaba fazendo o aluno desistir.

Não há como negar que as Políticas de Avanço Afirmativas foram um enorme passo que demos rumo à democratização do ensino, mas precisamos de muito mais. Só com um serio plano de investimentos no ensino fundamental e médio, visando o aumento significativo da qualidade do ensino ofertado nas escolas publicas, contribuirá verdadeiramente para que o aluno das classes citadas acima possam concorrer em pé de igualdade com os alunos mais ricos, talvez até dispensando o uso das cotas.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pensando sobre a solidão



Só quem vence o desafio de estar só é capaz de amar realmente, capaz de se manter só, preservar a pureza do amor verdadeiro que sentiu. Estar só, muitas vezes, significa abrir mão de lutar por um amor em prol da felicidade da pessoa amada. Se ela é infeliz comigo, porque segurá-la? Que tenha a liberdade de me amar se quiser. Eu tenho o dom de estar só... esperando, mas não pense que sou bobo, sei ficar só e posso não te querer se voce se arrepender e voltar

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Pensando sobre as pesquisas eleitorais

Analisando as pesquisas divulgadas pouco antes das eleiçoes 2014, vemos o cenário mostrando Dilma com 52% dos votos válidos. Se olharmos os números da 2010 e fizermos uma projeção veremos que este é o teto que ela poderá alcançar nestas eleições, mas não é o mais provável. O mais provável é que ela fique com 50,21% do total dos votos válidos, ou seja, vencerá com uma diferença minima. Tal cenário só se mudará se Aécio conseguir cativar mais do que o previsto os eleitores dos estados de São Paulo e Minas Gerais, unicos estados, na minha opinião, com população grande o bastante, que possam mudar esse cenário. São Paulo pela grande votação de Aecio e Minas por sua popularidade.
Segue o gráfico





domingo, 19 de outubro de 2014

Pensando sobre a Politica Educacional Brasileira

Hoje podemos definir Política, alem de ciência do governo dos povos e seu direcionamento, tanto nas ordens social, econômico e fiscal, em formas de como os homens se relacionam entre si. Incluído neste universo temos a Política Educacional, que trata as ações governamentais na realidade escolar, direcionando os recursos que lhe cabem, teoricamente elaborando estudos com finalidades distintas, entre elas a procura por problemas e a busca por soluções. É um ramo intermediário entre Pedagogia e Ciência Política que também analisa as normas reguladoras entre Estado e educação em si.
Há um dinamismo muito grande na forma como se enxerga o cotidiano e as necessidades das pessoas. Devido à isso a Política e seu estudo não são praticas estagnadas, muito pelo contrario possuem um grande dinamismo. O problema é que, infelizmente estamos há muito tempo sendo geridos por pessoas interessadas apenas no lado material e financeiro que a Política possa gerar. O dinamismo que ela exige não é acompanhado pelos responsáveis pela boa condução exigida pelos problemas que surgem. A falta de conhecimento técnico torna mecânica e ultrapassada a condução política de assuntos importantes no país.
Com base nestes parâmetros listados, vemos a necessidade constante de investigação, auditorias e analises . A clareza dos métodos de investigação são de suma importância, para se evitar que interesses escusos usem tais métodos como forma de validar as falcatruas incrustadas nas entranhas das políticas existentes, dando falso atestado de legitimidade à essas ações criminosas que constantemente se apresentam.
 Política Educacional, tal qual a Política em si, também tem seu dinamismo e não pode ser objeto de estudo de forma estática. Modos e métodos introduzidos pelos jesuítas foram importantes na sua época, hoje estão ultrapassados. Houve época no Brasil que se estimulou o estudo particular, devido a enorme falta de estrutura publica para oferecer o ensino. De uns tempos pra cá houve uma mudança com a criação de escolas técnicas estaduais e federais. A Política Educacional anda conforme a necessidade da sociedade exige que ela ande.
Concluindo vemos que teoricamente temos meios e condições de levar a serio a Política Publica de Educação, mas infelizmente a burocracia, a falta de competência de gestores, a corrupção desenfreada, e a completa falta de valorização do setor afunda cada vez mais o sistema educacional brasileiro. Recentemente vimos que o Poder Judiciário aprovou o “Bolsa Moradia” aos juizes brasileiros, inclusive aos que tem casa própria, enquanto a Educação jazida em condições físicas sofríveis. O professor hoje precisa ter um curso superior, com carga horária equivalente há muitos outros cursos e tem uma política de salários vergonhosa se comparando a esses outros profissionais formados da mesma maneira. Por quê¿ O governo fala em construir creches, mas não visa a educação infantil, visa um deposito para que as mães deixem seus filhos e possam trabalhar, com a conseqüência de aumentar a arrecadação de impostos. Vivemos num país dominado por mentiras e roubos, somos feitos de bobos, muitos aplaudem isso contribuindo ao caminho rumo a mediocridade. 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Pensando em amor e sexo

Quando dois corpos se tornam um, o que há de mais lindo e mágico acontece na vida e na alma dos donos destes corpos... se eles acreditarem nisso. 
O prazer da alma, o palpitar do coração, os pelos arrepiados, o perfume exalado pelos corpos, incitam não só
 o instinto natural mas também o gostoso sentimento de posse e liberdade, de sonho e realidade, de aceleração e repouso. São sentimentos sublimes que os românticos valorizam e compartilham. Se entregar à alguém que não te leva a sentir isso, te faz perder tempo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pensando na vida em comunidade.

Vida em Comunidade, Amor Entre Irmãos


“A solidão é fera, a solidão devora. É amiga das horas, prima e irmã do tempo, e faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração... solidão”
Musica de Orlando Silva

Sozinhos,avaliamos melhor as situações, calculamos riscos que por ventura correremos, escolhemos palavras certas a serem ditas... mas que chato! eu quero viver, se eu errar, quero me  levantar em companhia das pessoas que me cercam, que me fazem feliz.
Mas eu só vou ter esse auxilio, ficando em harmonia com meus semelhantes, seja no trabalho, em casa, na igreja...
A vida em comunidade é um bem precioso, só funciona plenamente se houver a sintonia entre seus integrantes.
Nós fomos criados para amar...
“Ame a Deus sobre todas as coisas e ao proximo como a ti mesmo”
( João 4,7 )
"Amemo-nos uns aos outros porque o amor vem de Deus."


Parece fácil ... claro que não é. Somos todos diferentes, pensamentos diferentes, uns querendo holofotes, outros querendo se esconder, uns que são "do contra", outros lentos, outros muito rápidos... Como resolver então? Meus amigos eu vou dizer uma coisa que pouca gente diz...não dá pra resolver isso. Temos sim é que confiar na palavra de Deus e termos o ágape de aceitar as pessoas que nos rodeiam, não mudá-las.
Como ficamos irritados e chateados quando somos julgados por nossos irmãos achando que não somos tudo isso que as vezes falam que somos...Mas nós fazemos a mesma coisa, julgando, fofocando, criando conflitos.
Se não nos ancoramos na palavra de Deus e seus ensinamentos, acabamos sozinhos...somos excluídos do grupo, seja social ou religioso. Você que está lendo esse artigo agora, já se sentiu excluído? Tem consciência que pode ter sido culpa sua, por ser intransigente, não ter aceitado seus irmãos em determinada situação?
Fomos criados para amar, se não cumprimos essa missão que nos foi dada por Deus, nossa vida se torna oca, vazia e triste.
Amemos nossos irmãos respeitando suas dificuldades, seus medos, admirando suas qualidades, sem julgamentos e intrigas...veremos que esse amor volta pra gente mesmo.
Olhando pro nosso irmão do lado, tentemos imaginar  as qualidades dele...
Ele tem qualidades, mas é imperfeito tal qual você e eu, dirija-lhe um elogio,  pode ser que a muito tempo isso não aconteça na vida dele.
Amemo-nos uns aos outros como o Pai nos amou.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Pensando sobre como ensinar nossas crianças

Precisamos conhecer nossos alunos e suas famílias, entender seus meios sociais e culturais, seus históricos e sua capacidade de raciocínio. Fazer com que sejam cada vez mais pensantes. Incentivar a interação com os colegas e professores, buscar florescer o interesse pelo conhecimento que ultimamente anda sendo cada vez mais vilipendiado.
Os valores estão deturpados, a erotização precoce, a cultura da ostentação, a mentalidade de procurar o mais fácil, estão tornando nossas crianças preguiçosas, inconseqüentes e desorientadas.

Temos um desafio a vencer, plantar a sementinha do pensar, mostrar-lhes o leque de opções que terão ao se dedicarem aos estudos na época certa. Vários métodos podem ser utilizados, entre eles o estudo coletivo, o incentivo as pesquisas via internet, grades extracurriculares como teatro, musica, esporte e dança. O incentivo a poesia, a leitura a busca de novas palavras, enfim a criação de uma nova escola que valorize a historia de cada um. Que cobre resultados sim, mas que saiba elogiar nas horas certas, entender os problemas e dificuldades de cada um incentivando-os a buscar a superação sempre.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Pensando em como ensinar o aluno do novo milenio


Muitos desafios são encontrados para a real compreensão social e histórica do processo de desenvolvimento humano de crianças e adolescentes e o primeiro a ser vencido é a falta de clareza dos determinantes sociais, faltam estudos aprofundados que indiquem com clareza dados relevantes para melhor compreensão de quem são nossas crianças, quais suas reais necessidades e por conseqüência direcionamentos equivocados de recursos e material humano. Temos também a falta de estudo psíquico e antropológico, não temos dados precisos sobre problemas comportamentais e suas causas por exemplo. As faltas de tempo e de condições para trabalhar, com calendários mal feitos agravam por demasia toda essa situação. Mesmo assim, devemos tentar, em nosso ambiente, superar a falta destes dados, torná-los uma meta a alcançar, obter pelo menos em nosso grupo, sala de aula ou meio social que vivemos, dados mais precisos e relevantes. A coleta de dados elaborada com precisão, nos leva às respostas que podem direcionar todo um trabalho, recursos e material humano.
É imprescindível saber em qual ambiente vivem nossas crianças, a situação das suas famílias, suas situações econômicas buscando o direcionamento correto em cada caso, sem generalizar. Cada criança e adolescente tem sua própria historia de vida, que deve ser respeitada e entendida. Importantíssimo também entender o rendimento das crianças e adolescentes, seu histórico escolar, saber o porquê de tal aproveitamento, se é o caso de um estudo psíquico ou psicológico mais aprofundado. A criança deve ter um senso critico, podendo formar sua própria opinião sem aceitar tudo como sendo verdade absoluta. Tudo isso porém só surte efeito verdadeiramente em grande escala, se possuírmos os dados precisos e atualizados. 
Precisamos entender a escola em si analisando sua concepção, formação e seu resultado final, Demeval Saviani, chama de pedagogia histórico-critica o conhecimento da historia da educação, desde sua concepção, como ela se manifestou durante o tempo, como evoluiu, o que se buscou, quais métodos foram usados, quais deram certo, quais foram equivocados. Assim como precisamos entender as crianças da sala de aula, precisamos entender o que já foi feito de certo e errado no decorrer da historia pedagogica para fazermos as devidas correções, buscando sempre a melhoria na qualidade do ensino.
O conhecimento daquilo que somos, o que fomos e o planejamento daquilo  que queremos ser parece utópico mas é possível de se alcançar. Sabemos que no passado o bulling, por exemplo, era uma pratica aceitável em ambiente escolar, assim como as discriminações. O estudo da historia da escola e do ensino nos direcionam a tentarmos não cometermos mais os erros do passado. Aos poucos os indivíduos vão entendendo o valor dos Direitos Humanos e a escola é seu principal canal propagador. Cabe ao educador transmitir os valores, coibir os excessos, mediar conflitos... o poder publico precisa fazer sua parte, auxiliando da melhor maneira possível, dando suporte assistencial, psicológico e material, senão tudo isso será uma grande utopia, um sonho distante de ações que poderiam evitar que nosso país estivesse destinado a pobreza e ao atraso.

sábado, 4 de outubro de 2014

Pensando sobre a democracia no Brasil

Hoje infelizmente vivemos uma falsa democracia no Brasil. A democracia exige alternância de poder, com os três poderes da republicas independentes entre si, com suas devidas autonomias.
Não é o que vivemos aqui. Num passado não muito distante tivemos a chance de mudar nosso regime de governo para o Parlamentarismo, que eu considero o mais democrático dos sistemas de governo, pois o Chefe de Estado não é eleito diretamente pelo povo, evitando assim todas as maracutaias e mentiras que vemos nas eleições tais quais essas de 2014.
O Chefe de Estado é o Primeiro Ministro, que praticamente tem as funções do Presidente, com uma diferença... ele precisa da aprovação do plenário para aprovar seus atos e projetos, não podendo tomar decisões sozinho ao bel prazer.
O Parlamento, este sim, é votado diretamente para o povo, fazendo com que sua eleição tenha real importância totalmente ao contrario das votações para deputados como temos hoje. O cidadão precisa votar com inteligência, afinal seu representante que escolhera o primeiro ministro, ou quem sabe seja ele o próprio.
O Primeiro Ministro tem uma arma importante em suas mãos, em uma crise como a do mensalão por exemplo, ele poderia dissolver o parlamento e convocar novas eleições para sua renovação, podendo então entregar os acusados à justiça comum. Pode acontecer o contrario também, com o impeachment do Primeiro Ministro, caso o parlamento entenda que ele não executa suas funções a contendo ou caso se meta em alguma tramóia inconveniente ao seu cargo.
É claro que a opinião publica tem relevância absoluta nestes casos afinal quem não iria cobrar seu parlamentar sobre suas posições?
Eu mesmo sempre fui eleitor de Eduardo Suplicy, mas não posso votar de novo em quem votou contra a maioridade penal com 16 anos.
Pense bem, o PT controla o Poder Executivo com a Presidência da Republica, alem do Distrito Federal, do Estado do Rio de Janeiro e da Cidade de São Paulo. Controla o Poder Legislativo, com a Presidência e maioria tanto no Senado e na Câmara Federal (ainda assim surgem denuncias de compra de voto como o mensalão e o petrolão), controla o Poder Judiciário (indicou a maioria dos Ministros do Supremo e em 2015 indicará mais cinco). Controla a politica econômica, sendo radicalmente contra a autonomia do Banco Central. Isto não é democracia... alguns dirão que o Estado de São Paulo é governado pelo PSDB há vinte anos, o que é errado também, mas este fato nos comprova que o Estado de São Paulo é o que nos resta na jazida oposição que temos hoje em dia.

Infelizmente quando temos a chance de renovar nosso país, escolhemos sempre a mudança votando sempre nos mesmos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pensando sobre o desenvolvimento escolar das crianças

Precisamos entender que a formação da criança é tema central para uma boa evolução. O desenvolvimento biopsicosocial humano, ou seja seu desenvolvimento físico e fisiológico, seu desenvolvimento cultural, religioso e social além do seu desenvolvimento intelectual e psíquico devem ser importantemente considerados na analise de formação da criança. Devemos levar em conta sua articulação, seus movimentos, suas formações cognitivas, suas percepções da realidade e do mundo além de sua capacidade de compreensão e raciocínio.
Esses aspectos desafiam as ações pedagógicas devido ao emaranhado complexo de relações e conflitos que essa realidade nos mostra. São muitas divergências entre crianças e jovens completamente diferentes que convivem entre si hoje em dia. Existe muita resistência, contradição, religiosidade, diferença de maturidade, etc cabendo ao docente a tentativa de lidar e contornar os problemas da melhor maneira possível. Uma má formação e a indevida afronta à esses problemas nos tem levado ao maior numero de professores e alunos que fracassam no meio do caminho culminando com o chamado analfabetismo funcional.
O russo Lev Semenovich Vygotsky, teorizou os seguintes pressupostos da psicologia histórico-cultural:
-Dialogo entre indivíduos de diferentes culturas com trocas de experiências vividas e diferentes signos,
-Açoes que incentivem o coletivo e o afeto entre os membros do grupo
-Reflexoes, valorizando a expressão de cada um
-Oferecer conhecimento para o melhor desenvolvimento do grupo
-A arte na sua plenitude e sua reflexão
-Incentivo à superação de limites
Tudo isso se aplicado a educação das crianças cria um novo horizonte e lhes oferece a possibilidade de melhor aprendizado fazendo com que o desejo pelo saber seja prazeroso.
A escola hoje precisa promover o bem estar da criança, precisa ser mais afetiva e provocar no aluno o desejo pelo saber, usar de elogios, convivência fora da escola com outros alunos, reconhecimento do esforço mesmo quando as melhores notas não forem alcançadas.
Gritos e ameaças são procedimentos ultrapassados, o professor precisa conhecer a realidade de seus alunos, sua condição social, afetiva e também sua capacidade de aprender.
O professor não pode desconsiderar o nível de desenvolvimento dos seus alunos, muito menos desconsiderar o saber de cada um. Deve mediar o conteúdo e o aluno conforme a necessidade de cada um, deve estimular o trabalho em grupo distribuindo em trabalhos de grupo os mais adiantados a fim de que incentivem seus colegas, deve estimular atividades extra classe, fazendo com que alunos se sintam em um só meio e se apropriem da necessidade da busca pelo saber de forma homogênea.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pensando sobre a qualidade do ensino

Muito de fala da qualidade de ensino, mas pouco se discute em como a aumentar efetivamente sem falar naqueles que acham que ela tem um nível considerado bom.
O segmento empresarial pode até achar que vai bem, quando se contenta com um ensino que prepara o aluno apenas ao mercado de trabalho, o prepara para a produtividade e competitividade, diferente da abordagem sociocritica que visa a educação na perspectivida social e política, tenda a visão da formação de boas pessoas tendo por conseqüência a formação de bons cidadãos.
Há uma barreira grande a se vencer, pois é cada vez maior a recusa pelos jovens em procurar a formula convencional de aprendizagem através do esforço, estudo e sacrifício. Existe também a dificuldade dos professores em conseguir motivá-los, além de tentar conter atos de violência e indisciplina.
A maioria das medidas adotadas pelo governo são evasivas e eleitoreiras, tentando colocar, e conseguindo, muitas vezes na cabeça da população que estamos no caminho certo e que o que é oferecido é suficiente.
A política social hoje transforma a escola em um lugar de acolhimento social, e muitas vezes perde o foco do seu verdadeiro objetivo, que é ensinar e formar as crianças para um desenvolvimento pessoal, cientifico e social no grupo ao qual pertencem.
Em outro extremo, alheio à essas políticas, se encontra a classe rica, que faz questão de que suas crianças desenvolvam essas atividades, e ainda incentivam essa política assistencialista do governo, afinal serão menos pessoas à concorrer às melhores escolas e melhores empregos.
A escola tradicional está atrasada demais, presa a conteúdos antiquados em livros antiquados. Seria necessário uma mudança radical na perspectiva da escola, e também  na maneira de enxergar seu aluno. Tem que se levar em conta toda a historia da criança, suas diferenças culturais e sociais, alem é claro da sua formação psicológica.
A escola precisa cada vez mais valorizar tudo isso e também humanizar cada vez mais a relação professor-aluno além de incentivar a convivência entre as diferentes crenças, ideologias, e opções de gênero.
A democracia só chegará ao ensino brasileiro quando o governo prover as necessidades da escola com instrumentos modernos de aprendizagem, qualificação, capacitação, valorização dos docentes e, principalmente, políticas que acompanhem o aluno fora da sala de aula, lhe oferecendo apoio psicológico, social e de saúde. O Bolsa-familia é um retrocesso que condena à miséria a classe mais pobre do país, os mesmos recursos SE FOSSEM bem aplicados em situações acima seriam muito mais efetivos no bem estar das famílias mais pobres.
Em um primeiro momento o básico do ensino não poderia ser ignorado como é hoje. O domínio da leitura, da escrita correta, do calculo matemático, e de noções básicas de saúde e higiene deveriam ser prioridade absoluta e jamais as crianças poderiam progredir no ensino sem total domínio dessas praticas.
A desvalorização continua de nossos professores e escolas, vem degradando em altíssima velocidade nosso ensino, nos tornando uma nação sem cultura e sem conhecimento, fazendo com que nosso povo se contente com as migalhas que lhe sobram através de ajudas assistencialistas e seja facilmente manipulado por governos corruptos que os enganam fazendo parecer que está tudo bem

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Pensando sobre o papel do educador

O educador busca o progresso do seu meio ou apenas cumpre sua carga horária?

Embora o meio social e político nos remeta a desvalorização da educação hoje em dia, nós ainda acreditamos.
Paulo Freire com suas obras e visões, nos forma e nos molda cada vez mais. Nos apaixonamos por suas idéias, principalmente quando somos levados a entender a sociedade como um todo...quando vemos o individuo como alguém que precisa ser entendido, para depois ser formado.
A formação do educando deve se basear na busca pelo progresso do seu meio social, na oferta da oportunidade pela busca do conhecimento e na instigação do aluno em pensar e buscar o saber.
O educador deve se adaptar a essa visão. Deve cativar o aluno, mostrando-lhe com clareza seu meio socioeconômico e todas as mudanças que podem acontecer através de seu envolvimento com seu meio social.
O educador  que desiste de seus alunos, não só contribui para o fracasso de seu meio social, como também fracassa naquilo que lhe é mais divino... o ato de ensinar. Ensinar a viver, ensinar os valores morais e éticos, ensinar a gostar do saber, a buscar o conhecimento e instigar o ato de raciocinar.
O aluno, principalmente o mais novo, tem a sede do saber e resta aos educadores fomentarem cada vez mais essa busca pelo conhecimento. Quando o educando se perde no caminho e desiste da busca do saber, não só o educador fracassa, mas fracassa toda a sociedade, que passa a conviver com alguém que além de não buscar seu progresso, pode ajudar a interrompê-lo.
 No entanto não podemos pensar que é fracasso quando o individuo, por “n” motivos se afasta do estudo por certo tempo, curto ou longo, temporário ou definitivo...quando a essência da busca do saber foi plantada no seu interior. O educador deve, antes de buscar formar engenheiros, doutores, excelências; deve buscar formar cidadãos, com consciência de sua importância na sociedade, com consciência de que podem buscar o saber a qualquer momento de sua vida. Determinar o real valor de cada coisa, valor aferido pela sua própria vida e não pelas mídias e opiniões de quem quer simplesmente controla-lo, para lucrar com sua pequenez.
Paulo Freire plantou a semente, embora muitos discordem de suas posições (na maioria pessoas economicamente estáveis) resta a nós continuarmos seu legado, levando à maioria da população a oportunidade de buscar o crescimento cultural, social e econômico.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Pensando sobre o amor

O amor...
Nossa concepção de amor muitas vezes é egoista, achamos que temos posse das pessoas e acabamos, nós mesmos, presos à essa irrealidade. A liberdade é a maior prova de amor. Liberdade de escolher é essencial. 
Nunca despreze um grande amor. Quem ama, mesmo distante, deseja o melhor, ri junto, sofre junto e principalmente respeita as decisõe. Fazer a pessoa que amamos feliz, nos completa. Se quem amo está feliz, eu também fico feliz...é isso.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Pensando sobre a violencia contra a mulher.

A violência contra a mulher deve ser vista como um problema social, cultural e psicológico.
É uma problema que se estende desde os primórdios sempre sendo ocultado pela sociedade, seja por medo ou vergonha. O escancaramento público de que uma relação não deu certo afligia demais os envolvidos, que acabavam se resignando com a situação.
Hoje em dia não tem cabimento mais tal tolerância e cabe às autoridades publicas e aos educadores mudarem essa situação.
Caberá a autoridade publica a sansão severa à estes atos, seja com cerceamento de liberdade, seja com rigoroso trabalho psicológico ou ainda com aplicação de indenização ao agressor.
Tentar buscar uma explicação psicológica e tratar o agressor como vítima, talvez surta efeito numa fase de formação ainda criança, como adultos não surtirá efeito.
Aos educadores sim, caberá o papel de tentar combater, com efetividade, esse mal. O educador passará desde cedo às crianças o quão nocivo é esse comportamento à sociedade, o quanto que influencia negativamente a vida das pessoas no presente e futuro.
Aos alunos deverá ser passado desde cedo a visão do quanto é errada a violência contra a mulher. Muitos identificarão o problema em casa e mesmo que os familiares finjam ser uma coisa normal, saberão que não é e poderão fazer seu próprio juízo, sem interferência e direcionamentos incorretos.
As crianças precisarão tomar conhecimento desde cedo da gravidade de tais atos, sendo informados, não somente sobre as penas, como também das conseqüências psicológicas. Deverá nascer no coração de cada um o sentimento de solidariedade ao agredido e profunda indignaçãoao agressor.

Por fim, quando percebemos tais tendências em algumas crianças, devemos buscar ajuda social e psicológica enquanto é tempo. A violência contra a mulher é um tabu que não cabe na sociedade moderna.

domingo, 28 de setembro de 2014

Pensando sobre o Templo de Salomão.

Em tempos de tempos megalomaniacos pensemos sobre esta passagem do Evangelho de Mateus...
"Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém não entrais, 14nem deixais entrar aqueles que o desejam. 15Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do que vós.16Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo Templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do Templo, então vale!’ 17Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? 18Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’19Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? 20Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. 22E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”
Vemos aqui que Jesus dá uma enorme bronca nos falsos pastores que doutrinam erradamente o povo visando o ganho pessoal. Explica que será cobrado daqueles que deturpam suas palavras e induzem outras pessoas a seguir seu caminho de maneira errada. Explica que o que torna um templo de Deus sagrado é seu conteudo espiritual e não a riqueza material com qual foi construido. Abomina aqueles que só tem olhos para o dinheiro, principalmente aqueles que exploram seus seguidores

sábado, 27 de setembro de 2014

Pensando sobre a evolução pedagógica.

“O homem é a única criatura que precisa ser educada”

Como o homem faz questão de seguir os caminhos errados.

O processo pedagógico até certo ponto sempre evoluiu. Rousseu nos deu a primeira luz quando disse que nossas crianças não são adultos em miniatura, quando nos mostrou que devemos ver a “alma” das pessoas, incitá-las ao pensamento constante, a não aceitar as coisas “mastigadas”, à procurar-mos questionar aquilo que não concordamos. Lock continuou, dizendo que o indivíduo não nasce bom ou ruim, mas seu caráter é moldado pelo seu ambiente....Então conhecemos Kant em sua espetacular obra sobre a pedagogia, sobre como as coisas estão em nossos olhos e não enxergamos, como as coisas se tornariam simples se o progresso pedagógico tivesse evoluído na ordem natural que caminhava. Dizer simplesmente que “o homem é a única criatura que precisa ser educada” é muito vago diante da obra apresentada por Kant. O homem precisaria ser educado constantemente, em todo momento...mas algo deu errado.
A nossa sociedade se perdeu em determinado momento da história, o capitalismo e a democracia foram usados como pretexto para o retrocesso da capacidade do ser humano em se relacionar. Vemos na obra de Kant que ele insistentemente diz que nossas crianças precisam ser orientadas e disciplinadas, vemos que ele tenta esclarecer como a educação religiosa deveria ser passada às crianças, orienta os pais na melhor formação para se preparar  à educar as crianças... Por que insistimos em fazer tudo errado? O mundo busca a democracia plena, mas não se esforça em ensinar o ser humano à lidar com emblemas simples tais quais a educação dentro de casa. Os valores morais estão deturpados, as crianças estão sendo erotizadas ao extremo, totalmente contrario ao que foi ensinado por Rousseau e Kant, sem falar no tal estado laico, onde o legislador se esqueceu que o povo não o é, muito pelo contrario.
Resta aos que pleiteiam e aos que já estão na área da educação, buscar uma forma de combater tudo isso. Pode parecer utopia mas não podemos nos dar por vencidos, devemos manter a esperança e ser luz na vida de alguns fazendo com que o legado seja passado adiante, como ensinou Kant, buscando inverter a curva no gráfico da qualidade cultural da nossa população, tentando mudar a tendência para cima novamente.
Não está tudo perdido basta olharmos nações como Coréia e Japão, que mantém seus princípios culturais, investem na formação educacional, moral e ética e dão exemplo à todos nós de que o caminho certo é o que eles escolheram para levar suas sociedades.
Por que então fazemos questão de seguir os caminhos errados?

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Pensando sobre reconhecimento

Nada pode apagar seu brilho, ninguém pode direcionar seu coração! Faça a coisa certa e não espere reconhecimento e agradecimentos. Seja forte e jamais perca a esperança. Siga sua intuição e principalmente ouça o que Deus lhe diz.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pensando sobre o ebola.

Ha muitos anos atrás tivemos notícias sobre o surgimento do ebola, mas como ficou restrito aos africanos, negros e pobres, ninguém tava nem ai. Foi só ter o risco de ir pra europa e estados unidos pra ganhar a importancia que lhe era devida.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Pensando sobre o dizimo

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engulis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.


Nesta passagem do Evangelhode Mateus (Mt 23,23-26), Jesus põe o dedo na ferida, falando aos falsos pastores, dizendo que estes estão dando muito mais atenção à cobrança do dízimo do que a evangelização, aos ensinamentos de justiça, amor, perdão, moralidade e igualdade . Ele diz que o dízimo é necessário sim, a igreja precisa de dinheiro para se manter, mas não é o seu alvo principal.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

pensando sobre filosofia e educação

A filosofia é a educação. A necessidade de questionar, de não aceitar o inexplicável, de transmitir cultura querer ensinar,  fazem do homem  um philos sophio, ou, amigo do conhecimento.
A forma de educar e transmitir o conhecimento foram mudando conforme o mundo foi mudando. O aperfeiçoamento à maneira de educar forçou mudanças no decorrer da história, que  passou de busca, à necessidade.
Enquanto o homem filosofou sobre a educação e sobre sua existência, vemos que houve evolução cultural e social do meio em que viveu, enquanto por outro lado, quando aceitou teorias místicas e ideias sem comprovação ou simplesmente se acomodou, houve estagnação do desenvolvimento.
Na Grécia antiga, surgiram os filósofos tal qual conhecemos hoje. Sócrates, Platão, Aristóteles, que, entre outros foram responsáveis por popularizar a necessidade de questionar e valorizar a busca da verdade.
“A verdadeira educação vem de dentro”, como dizia Sócrates. O homem precisa pensar, precisa saber tomar as decisões, saber ponderar e decidir por si.
Aristóteles quando disse “ Sócrates é meu amigo, mas sou mais amigo da verdade” expressa bem a magnitude da nossa necessidade. A busca da verdade.
Platão é considerado, além de filósofo, também o primeiro pedagogo devido à concepção do sistema de educação que desenvolveu, com ênfase na ética e na politica.
Nas tantas mudanças que a pedagogia sofreu, John Locke disse “ homens são bons ou maus, uteis ou inúteis, devido à sua educação”. Jean Jaques Rousseau completa dizendo  que “todo homem nasce bom”  e nos  mostra que devemos abordar o indivíduo através do seu íntimo. Ambos nos mostram que o que molda o caráter da pessoa é o ambiente social e sua educação, com isso vemos a necessidade de estudar a sociologia da pessoa, além da transmissão de conhecimento e os valores morais.
Mais contemporaneamente temos o nosso Paulo Freira, considerado o maior educador e filósofo brasileiro, que mostrou que a pedagogia deve ter como foco o ser humano e sua capacidade de raciocinar. A abolição de chavões e métodos pré-estabelecidos, o foco no individuo, na sua característica e de sua sociedade.  Disse “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”  Hoje a pedagogia, principalmente com o advento da internet e toda sua gama de oferta de fontes de pesquisa e estudo, caminha para o ideal traçado por Freire.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

pensando sobre a eleição 2014

Àqueles que se enojam, tal qual eu, à postura do PMDB em somente se alinhar aos poderosos, buscar estar sempre no comando das decisões do país, lembrem-se que o PMDB um dia já foi o MDB, o partido de oposição que agregava os grandes pensadores e oposicionistas do regime militar brasileiro, um grande motivo de orgulho aos que sempre entenderam a necessidade de liberdade e igualdade. O PT um dia já foi sinonimo de luta de classes, busca da igualdade social, um partido que agregava os sindicatos, as igrejas cristãs, os trabalhadores e todos que se sentiam oprimidos pelo nosso governo. Fernando Henrique e Lula lutaram juntos na busca pela melhoria do nosso país, cada um ao seu modo, mas sempre com amplo respeito. Antigamente nós sabiamos que, se um politico era filiado ao PT, ele era honesto, o PT jamais admitiria um corrupto nos seus quadros. E Hoje??? O PMDB suja a historia do MDB, tal qual o PT suja a história do PT. Pense nisso.

domingo, 21 de setembro de 2014

pensando sobre educação de crianças e adolescentes


O problema da educação de crianças e adolescentes passa primeiramente por questões politicas e econômicas. O Brasil sempre foi uma nação exploradora que privilegiava os mais poderosos, mas nunca foi uma nação rica.
Desde sempre se explorou os recursos à sua exaustão em detrimento de pessoas que sempre quiseram manter seus privilégios. Baseado nisso os mais ricos, com receio de que a divisão de recursos diminuísse seus privilégios, sempre mantiveram a política de que quanto mais arrecadassem para si, melhor.
Nunca pensou-se em potencializar a economia e produção no país, com aumento da qualidade de vida a todos, pelo contrário, como cantou Zé Geraldo um dia, "farinha pouca, meu pirão primeiro!". Nunca interessou a quem tinha os melhores salários e maiores privilégios, criar concorrência, alias até hoje é assim, com nossa classe política propagandeando que está tudo bem, para que a população se conforme com sua situação e não busque mudanças.
Os direitos das crianças e adolescentes, no papel, evoluíram bastante, quando lemos e vemos o quanto avançamos, no papel, até chegamos a pensar que somos uma nação de primeiro mundo. Gilberto Dimenstein em "Cidadão de Papel" nos joga um balde de água fria e nos coloca em nosso devido lugar.
A democracia, a manutenção de direitos, a ordem social (não aquela bruta da época da ditadura), a efetiva melhoria da educação brasileira passa pela melhor ordem econômica do país. A formação de professores com plena noção de quão são diferentes seus alunos, suas comunidades, suas famílias é essencial. O pleno conhecimento dos direitos humanos é de suma importância, mas não basta. Devemos nos livrar de todos nossos preconceitos históricos para que possamos exercê-los na amplitude.
A consciência de que se deve lecionar abrindo a mente dos alunos, fazendo-os entender que possuem direitos e deveres e que os mesmos devem ser exercidos. Os direitos das crianças e adolescentes devem ser observados e praticados em todo momento, não cabe mais na nossa sociedade, a violência, seja física ou moral. Por outro lado também falta o cumprimento rigoroso da lei, em se tratando de menor infrator. A impunidade pelo qual nosso judiciário trata os infratores é o mais inflamável combustível para a violência existente em nossas escolas hoje em dia.