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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pensando sobre o desenvolvimento escolar das crianças

Precisamos entender que a formação da criança é tema central para uma boa evolução. O desenvolvimento biopsicosocial humano, ou seja seu desenvolvimento físico e fisiológico, seu desenvolvimento cultural, religioso e social além do seu desenvolvimento intelectual e psíquico devem ser importantemente considerados na analise de formação da criança. Devemos levar em conta sua articulação, seus movimentos, suas formações cognitivas, suas percepções da realidade e do mundo além de sua capacidade de compreensão e raciocínio.
Esses aspectos desafiam as ações pedagógicas devido ao emaranhado complexo de relações e conflitos que essa realidade nos mostra. São muitas divergências entre crianças e jovens completamente diferentes que convivem entre si hoje em dia. Existe muita resistência, contradição, religiosidade, diferença de maturidade, etc cabendo ao docente a tentativa de lidar e contornar os problemas da melhor maneira possível. Uma má formação e a indevida afronta à esses problemas nos tem levado ao maior numero de professores e alunos que fracassam no meio do caminho culminando com o chamado analfabetismo funcional.
O russo Lev Semenovich Vygotsky, teorizou os seguintes pressupostos da psicologia histórico-cultural:
-Dialogo entre indivíduos de diferentes culturas com trocas de experiências vividas e diferentes signos,
-Açoes que incentivem o coletivo e o afeto entre os membros do grupo
-Reflexoes, valorizando a expressão de cada um
-Oferecer conhecimento para o melhor desenvolvimento do grupo
-A arte na sua plenitude e sua reflexão
-Incentivo à superação de limites
Tudo isso se aplicado a educação das crianças cria um novo horizonte e lhes oferece a possibilidade de melhor aprendizado fazendo com que o desejo pelo saber seja prazeroso.
A escola hoje precisa promover o bem estar da criança, precisa ser mais afetiva e provocar no aluno o desejo pelo saber, usar de elogios, convivência fora da escola com outros alunos, reconhecimento do esforço mesmo quando as melhores notas não forem alcançadas.
Gritos e ameaças são procedimentos ultrapassados, o professor precisa conhecer a realidade de seus alunos, sua condição social, afetiva e também sua capacidade de aprender.
O professor não pode desconsiderar o nível de desenvolvimento dos seus alunos, muito menos desconsiderar o saber de cada um. Deve mediar o conteúdo e o aluno conforme a necessidade de cada um, deve estimular o trabalho em grupo distribuindo em trabalhos de grupo os mais adiantados a fim de que incentivem seus colegas, deve estimular atividades extra classe, fazendo com que alunos se sintam em um só meio e se apropriem da necessidade da busca pelo saber de forma homogênea.

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