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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Pensando sobre o papel do educador

O educador busca o progresso do seu meio ou apenas cumpre sua carga horária?

Embora o meio social e político nos remeta a desvalorização da educação hoje em dia, nós ainda acreditamos.
Paulo Freire com suas obras e visões, nos forma e nos molda cada vez mais. Nos apaixonamos por suas idéias, principalmente quando somos levados a entender a sociedade como um todo...quando vemos o individuo como alguém que precisa ser entendido, para depois ser formado.
A formação do educando deve se basear na busca pelo progresso do seu meio social, na oferta da oportunidade pela busca do conhecimento e na instigação do aluno em pensar e buscar o saber.
O educador deve se adaptar a essa visão. Deve cativar o aluno, mostrando-lhe com clareza seu meio socioeconômico e todas as mudanças que podem acontecer através de seu envolvimento com seu meio social.
O educador  que desiste de seus alunos, não só contribui para o fracasso de seu meio social, como também fracassa naquilo que lhe é mais divino... o ato de ensinar. Ensinar a viver, ensinar os valores morais e éticos, ensinar a gostar do saber, a buscar o conhecimento e instigar o ato de raciocinar.
O aluno, principalmente o mais novo, tem a sede do saber e resta aos educadores fomentarem cada vez mais essa busca pelo conhecimento. Quando o educando se perde no caminho e desiste da busca do saber, não só o educador fracassa, mas fracassa toda a sociedade, que passa a conviver com alguém que além de não buscar seu progresso, pode ajudar a interrompê-lo.
 No entanto não podemos pensar que é fracasso quando o individuo, por “n” motivos se afasta do estudo por certo tempo, curto ou longo, temporário ou definitivo...quando a essência da busca do saber foi plantada no seu interior. O educador deve, antes de buscar formar engenheiros, doutores, excelências; deve buscar formar cidadãos, com consciência de sua importância na sociedade, com consciência de que podem buscar o saber a qualquer momento de sua vida. Determinar o real valor de cada coisa, valor aferido pela sua própria vida e não pelas mídias e opiniões de quem quer simplesmente controla-lo, para lucrar com sua pequenez.
Paulo Freire plantou a semente, embora muitos discordem de suas posições (na maioria pessoas economicamente estáveis) resta a nós continuarmos seu legado, levando à maioria da população a oportunidade de buscar o crescimento cultural, social e econômico.

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