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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pensando sobre a qualidade do ensino

Muito de fala da qualidade de ensino, mas pouco se discute em como a aumentar efetivamente sem falar naqueles que acham que ela tem um nível considerado bom.
O segmento empresarial pode até achar que vai bem, quando se contenta com um ensino que prepara o aluno apenas ao mercado de trabalho, o prepara para a produtividade e competitividade, diferente da abordagem sociocritica que visa a educação na perspectivida social e política, tenda a visão da formação de boas pessoas tendo por conseqüência a formação de bons cidadãos.
Há uma barreira grande a se vencer, pois é cada vez maior a recusa pelos jovens em procurar a formula convencional de aprendizagem através do esforço, estudo e sacrifício. Existe também a dificuldade dos professores em conseguir motivá-los, além de tentar conter atos de violência e indisciplina.
A maioria das medidas adotadas pelo governo são evasivas e eleitoreiras, tentando colocar, e conseguindo, muitas vezes na cabeça da população que estamos no caminho certo e que o que é oferecido é suficiente.
A política social hoje transforma a escola em um lugar de acolhimento social, e muitas vezes perde o foco do seu verdadeiro objetivo, que é ensinar e formar as crianças para um desenvolvimento pessoal, cientifico e social no grupo ao qual pertencem.
Em outro extremo, alheio à essas políticas, se encontra a classe rica, que faz questão de que suas crianças desenvolvam essas atividades, e ainda incentivam essa política assistencialista do governo, afinal serão menos pessoas à concorrer às melhores escolas e melhores empregos.
A escola tradicional está atrasada demais, presa a conteúdos antiquados em livros antiquados. Seria necessário uma mudança radical na perspectiva da escola, e também  na maneira de enxergar seu aluno. Tem que se levar em conta toda a historia da criança, suas diferenças culturais e sociais, alem é claro da sua formação psicológica.
A escola precisa cada vez mais valorizar tudo isso e também humanizar cada vez mais a relação professor-aluno além de incentivar a convivência entre as diferentes crenças, ideologias, e opções de gênero.
A democracia só chegará ao ensino brasileiro quando o governo prover as necessidades da escola com instrumentos modernos de aprendizagem, qualificação, capacitação, valorização dos docentes e, principalmente, políticas que acompanhem o aluno fora da sala de aula, lhe oferecendo apoio psicológico, social e de saúde. O Bolsa-familia é um retrocesso que condena à miséria a classe mais pobre do país, os mesmos recursos SE FOSSEM bem aplicados em situações acima seriam muito mais efetivos no bem estar das famílias mais pobres.
Em um primeiro momento o básico do ensino não poderia ser ignorado como é hoje. O domínio da leitura, da escrita correta, do calculo matemático, e de noções básicas de saúde e higiene deveriam ser prioridade absoluta e jamais as crianças poderiam progredir no ensino sem total domínio dessas praticas.
A desvalorização continua de nossos professores e escolas, vem degradando em altíssima velocidade nosso ensino, nos tornando uma nação sem cultura e sem conhecimento, fazendo com que nosso povo se contente com as migalhas que lhe sobram através de ajudas assistencialistas e seja facilmente manipulado por governos corruptos que os enganam fazendo parecer que está tudo bem

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